Costa Cesar

Apresentamos: Praia Branca!

Vida selvagem cheia de tranquilidade

Nossa Praia

Há pouco menos de duas horas de São Paulo esconde-se (no sentido exato da palavra) a Prainha Branca, um paraíso onde prevalecem a preservação, amizade e colaboração. 

Mantida por uma comunidade de caiçaras que somam cerca de 100 famílias, o local, que fica bem na pontinha do Guarujá, é perfeito para quem busca uma experiência praiana mais roots, onde ostentação é dormir sob o céu, saborear a comida local e se jogar na natureza sem pensar muito. 

Se precisa de uma lista de motivos para conhecer esse lugar incrível pertinho de São Paulo, aqui vão algumas razões:

  • Surfar: o lado esquerdo da praia é agitado, com ondas fortes
  • Hospitalidade incrível da comunidade local 
  • Fugir das lotações (ou luxos) das praias do norte do Guarujá
  • Clima de vilarejo, mar azul e comida boa “feita em casa” 
  • Perfeita para acampar com a galera ou família 
  • O acesso é livre 
  • Todas as alternativas anteriores

Praia Branca Guarujá

 

• Ok, e como faz para
chegar à Praia Branca?

Com acesso fácil através da balsa Bertioga-Guarujá, o trajeto leva cerca de duas horas e costuma ser tranquilo. 

A praia é logo a primeira da ilha do Guarujá, para quem vem de São Paulo, e a última da ponta da Ilha do Dragão, para quem já está na península: bem ao lado das praias do Iporanga, Conchas, São Pedro e Camburi. 

São 29 km do centro do Guarujá até lá (saindo de Pitangueiras), menos de 1 hora de carro. Para quem vem da capital, é só deixar o carro em algum estacionamento antes da balsa, atravessar e logo na saída há um portal de acesso à trilha que te leva a este paraíso. Mas não se preocupe: a caminhada é leve, nada complicada.


• A trilha da
Praia Branca

Cerca de 30 minutinhos de caminhada pela trilha e voilà! O caminho é bem sinalizado, tranquilo de fazer com qualquer calçado minimamente confortável. Recentemente a comunidade pavimentou parte do acesso, tornando tudo ainda mais fácil. 

Árvores altas, barulho de pássaros e frutas caindo do pé são algumas das vantajosas surpresas que você pode encontrar na trilha. Por questões de visibilidade (e animais não tão convidativos, como cobras) o conselho é não fazer o caminho à noite.

 

• Chegando à Praia
Branca de barco

Para os que preferem “cortar” essa parte do passeio (olha o preparo físico!), também é possível chegar lá de barco: é só pegar uma das lanchas estacionadas logo ao lado da balsa de Bertioga. O custo que ronda os R$ 15 por pessoa e leva só uns 10 minutos até a areia.

• Beleza, cheguei à Prainha
Branca, e agora?

Agora se joga! São quase 1.400 de extensão de uma areia bem clarinha (entendeu o nome?) e fofa. Do lado direito, o mar é calmo, quase uma piscina, e é onde a galera fica mais concentrada, mas nada de muvuca. O lado esquerdo é bom para tomar um caldo, ou surfar, se é seu estilo. É também o lado mais reservado da areia: tranquilidade total.

Se estiver no pique, dá para pegar a trilha tranquila de quinze minutos até a Praia Preta, logo ao lado do canto direito. Ou, se for mesmo uma pessoa de aventuras, 45 minutos de caminhada pela mata te levam até a Praia de Camburizinho, praticamente deserta. 

Dá pra curtir uma vista-colírio do pico da Pedra do Grito, fazer uns passeios pela ilha (vários barqueiros oferecem o serviço). E, claro, conhecer a comunidade e cultura local: festinhas tradicionais, restaurantes e o charme de um típico povo caiçara. 

• Bate a fome, onde comer
na Prainha Branca?

A gente aconselha levar uns snacks na mochila, principalmente se você for acampar, tiver restrições alimentares ou seguir uma dieta vegana. Também pode passar nas mercearias locais e comprar algo para preparar. 

Alguns bares servem de comida ali mesmo na areia, a maioria petiscos, frutos do mar, sanduíches, pratos feitos e peixes diversos. Como não são muitas as opções, é só escolher a que cabe melhor no seu bolso e paladar.

O Laricas Point é o point grastronômico mais tradicional: serve lanches, pratos feitos, vitaminas, sucos, e geralmente tem música ao vivo à noite.

• E se eu quiser dormir
por lá, como faço?

A opção mais barata e roots é o camping. Alguns estabelecimentos e moradores oferecem seus quintais (banheiros e cozinhas) para montar a sua barraca. São vários ao longo da estradinha de terra da vila, é só optar pelos mais agitados (se quiser conhecer gente), ou os mais tranquilos (se preferir o barulho das ondas como companhia). Os valores rondam R$40, bem em conta. 

Há também algumas pousadas, como a Mirante Kontik, Recanto da Ilha Bar, Lipe Point e Laricas, todas com preços muito atrativos.

Nascer do sol

• O que eu mais
preciso saber?

Para aproveitar melhor a sua visita à Prainha Branca, no Guarujá, a gente separou umas dicas para tornar o seu passeio mais legal, seguro e sustentável 

• Evite ir em feriados, e época de temporada (fim de ano), a praia fica mais cheia! Meio para final de janeiro costuma ser uma boa época
• Leve dinheiro. A maioria dos estabelecimentos aceita cartões, mas o sinal é ruim, melhor prevenir.
• Quit básico que pode salvar sua visita: garrafa d’água, protetor solar, repelente (indispensável) e snacks
• Leve um livro! A leitura com a vista do paraíso pode ser ainda mais prazerosa
• No caminho do centro de Bertioga até lá você pode conhecer as praias de São Pedro, das Conchas e de Iporanga, todas muito preservadas porque têm controle de acesso pelos condomínios.
• Uma das coisas mais bonitas da Prainha Branca é o cuidado dos moradores com a preservação do ambiente, contribua ao menos levando uma sacolinha para o seu lixo!